É assim?
Ganhou direito a existência, por todos consentida, sem se saber muito bem porquê. Mas ganhou mesmo, e de que maneira. De tal forma que é visto como normal começar qualquer frase com "É assim...". Coisa perfeitamente irritante e reveladora da enorme pobreza da utilização da nossa língua por estes dias. "É assim" revela a total falta de imaginação de quem a profere e preguiça ou incapacidade na articulação entre dois pensamentos. Já não há interligação entre ideias, existem tópicos ("É assim"). Como se cada frase tivesse que ter um pára-choques.
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