Sinais no horizonte
Há uma casa a arder na pradaria. Lá ao fundo, na planície, um ponto consome-se em combustão lenta, como a cabeça de um fósforo no exacto momento a seguir a uma ignição, em replay. Dele, desprendem-se em volteios farripos de fumo negro. O coração bate-nos, cada vez com mais força, ao aproximar. Há uma casa a arder na pradaria. Está cada vez mais próxima. Mas as ondas de calor e o fumo que a envolvem dificultam o claro perceber do seus contornos. Há uma casa a arder na pradaria.
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