segunda-feira, 27 de março de 2006

O último a rir


Humor s.m. [...] Disposição de ânimo de alguma pessoa para alguma coisa; veia cómica, ironia delicada e alegre, que se disfarça sob uma aparência de coisa séria.

Há omissões que dizem mais sobre alguns comportamentos ou atitudes do que determinadas afirmações. Foi com algum pasmo que constatámos a ausência do nome de Mário Viegas no rol de humoristas fundamentais em Portugal, numa peça do Jornal da Tarde da RTP 1, sexta-feira passada. Nesse dia, estreou a participação do colectivo Gato Fedorento no canal público de televisão. Os responsáveis editoriais entenderam, e bem, assinalar o facto com um rememorar dos "nomes fundamentais" da arte de fazer rir no nosso país. Falou-se de Vasco Santana, António Silva, Solnado, Herman, da stand-up. De Mário Viegas, nem um sopro. Um humor inteligente não é coisa fácil, como nada o é, qualquer que seja a coisa que anteceda tal adjectivo. Viegas mostrou cabalmente o seu talento na RTP, televisão pública, casa que agora o esquece. A memória já teve melhores dias.

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