quinta-feira, 12 de março de 2009

Ao Mesquita

No espaço de menos que um ano, os dois maiores faróis da minha recente vida como jornalista apagaram. Foram-se. Mas, mais do que isso, eram meus amigos. Mesmo. Ainda ontem, ao final da noite, trocava mensagens de telemóvel com o João Mesquita. Ligaram-me hoje de manhã a dizer que partira. Companheiro fraterno, pai improvável para um grupo imenso de jornalistas mais novos que ele, o João Mesquita vai fazer imensa falta. Pelo seu humanismo, pelo seu sentido de classe e de companheirismo, pelo humor, pelo convívio à volta de uma mesa, pelas longas horas de boémia, pela Liberdade, a sua verdadeira causa. Sei que está lá, algures onde os homens e as mulheres justos se reúnem, em companhia do Torcato Sepúlveda. Nunca vos esquecerei, amigos.

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