Falta de vergonha

Carmona Rodrigues anuncia que se recandidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa para, diz ele, terminar a obra iniciada em 2005. Tudo isto seria legítimo se não fosse ridículo. Trata-se de um caso da mais pura falta de vergonha. Obra? Mas qual? Só se for a delapidação do município e, por consequência, a continuação e aprofundamento do estado de decadência da cidade. Neste momento, já nada espanta. Como dizia, há dias,Vasco P. Valente, qualquer um se acha no direito de poder ser o escolhido para administrar esta coisa chamada Câmara de Lisboa, tal a decadência a que se chegou, afirma. Inclusivamente, o próprio Carmona, acrescentamos.