quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Grande Nelson Évora

Tal como aqui já se escrevera no ano passado, Nelson Évora volta a dar mais um salto fantástico. Um campeão de ouro olímpico. Parabéns. Ele é o exemplo para todos os portugueses. Tal como a Vanessa Fernandes.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Olimpíada perra

Era para ser de outra maneira. Mas a realidade dos factos (resultados) impôs-se mais uma vez, como não poderia deixar de ser. A péssima prestação dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos nem sequer deveria surpreender quem quer que fosse, não nos tivessem gritado ao ouvido que desta vez é que era. Independentemente do que vierem a fazer Nélson Évora e Naide, estas já são umas olimpíadas falhadas. Mesmo com a medalha de Vanessa Fernandes, que não chega para disfarçar a tibieza desta "Missão de Portugal" em Pequim. E ainda bem que a triatleta decidiu "pôr a boca no trombone" e denunciar a atitude laxista e pouco profissional de muitos dos seus companheiros de viagem. Sim, porque mais não foram do que isso, viajantes, não atletas de alta competição, como se lhes pedia. À já habitual originalidade das desculpas apresentadas, este ano conseguimos reunir pérolas como a de Marco Fortes, lançador de peso, que justificou o fiasco da sua participação com "para mim, de manhã é melhor na caminha". Que dizer? País triste, este. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Notas sobre um sequestro

Alguns dias volvidos sobre o assalto e sequestro à agência do BES na Marquês da Fronteira, pode-se fazer uma análise calma e ponderada do que "passou" em termos de comunicação sobre o assunto: 

1. Como seria de esperar, a atenção da comunicação social ao sucedido foi mais do que elevada, num país pouco habituado a  este género de coisas. Mas fica sempre no ar a ideia, depois de poisada a poeira, se não foi um acompanhamento excessivo. Está bem que nos encontramos em pleno Verão, temporada difícil para as agendas jornalísticas, no entanto, deve ter-se sempre cuidado com a excessiva mediatização das "crime scenes." , aqui entendidas como os locais da acção. Sob risco de banalização. Não se diz que o assunto não era importante, nem grave, que o era, mas sim que o tempo e o modo como se realizou a cobertura da questão se impuseram manifestamente desproporcionados.

2. Essa convicção ganhou corpo mais avultado com a evidência do vazio patente nos discursos dos jornalistas "em directo". Não havendo nada a reportar, reportou-se o vazio, a redundância, o não reportável. Culpa, naturalmente, de quem os obrigou a estar no arame do directo quando os acontecimentos no terreno a isso desaconselhavam.

3. Em estúdio, as coisas não foram melhores. Muito pelo contrário, se tivermos em conta os "comentários" de Moita Flores no Jornal da Noite da SIC. Quando um alegado especialista, sem apresentar qualquer dado que confirme as suas afirmações, afirma que situações como a que se vivia naquele momento estavam directamente relacionadas com os imigrantes brasileiros e de Leste nem sabemos bem o que dizer. Foi notório o desconforto do pivot Rodrigo Guedes de Carvalho, que aludiu a uma possível atitude xenófoba. 

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Enganos e mais enganos

Está a dar o Jornal da Meia-Noite da Sic Notícias e eles não acertam uma na sincronização das imagens com o texto lido em off. Um erro recorrente nas nossas televisões. Tantos anos, tanta auto-promoção.... 

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A claque não foi de férias

Já cá falámos disto, diversas vezes. Mas não deixa de causar urticária. Os jovens empreendedores e quadros portugueses espalhados pelo mundo em diáspora foram convidados pelo Presidente da República para um jantar no Campo Pequeno. Ao que parece, condição imprescindível para ser chamado para o repasto era "não falar mal de Portugal". Questionada sobre tal a priori, uma moça com um um ar muito inteligente e despachada disse que concordava plenamente com o mesmo, porque "temos que falar bem do país lá fora". Foi-se o Scolari, ficou a bandeira na varanda.