quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sapato na pedra

Crac!! O estrondo assusta. Mas foi só isso mesmo, um susto, percebe-se logo. O impacto da pedra na chapa automóvel ainda faz saltar o coração, aos pulinhos. Andar distraído tem destas coisas: podemos dar com o sapato em qualquer coisa e lá vai disto. Por vezes, acontece, é verdade. Por mais irritante que seja. Perdoem-nos os proprietários mais zelosos das viaturas parqueadas na via pública. Mas, afinal, trata-se de uma questão de perspectiva. Para eles, uma pedra no sapato, para nós, um sapato na pedra.

Etiquetas: ,

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cicatrizes de betão, aço e vidro

Andar pela cidade de cabeça erguida faz a diferença. Só assim se percebem as alterações que ela vai sofrendo, muitas vezes de forma quase imperceptível. No quotidiano, parece que nada sucede, mas, observando a sério, há um imenso caudal. Os edifícios são como pessoas. As fachadas como as suas caras. O passar do tempo deixa-lhes marcas. Como a vida.

Etiquetas:

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A beleza do código

Como é belo o entendimento de duas pessoas que comunicam numa determinada língua sem que os que estão à volta percebam o que ambos dizem ou apenas decifrem uma parte. Eles falam e aos outros escapa-se-lhes o sentido. Belo. Comunicação também é isto.  

Etiquetas: