segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Desculpem-me a pertinácia, mas...aquela estória da Fórmula 1 na Avenida da Liberdade, ocorrida no último fim-de-semana, não vos parece um nítido desperdício de dinheiro e uma afronta ambiental, numa altura em que se fala de colapso financeiro?
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Um lembrete aos distraídos
Uma ideia:
"Os que se mostram perenemente surpreendidos por a depravação existir, que continuam a sentir-se desiludidos (mesmo incrédulos) quando confrontados com a evidência daquilo que os humanos são capazes de inflingir sob a forma de sinistras atrocidades impostas a outros humanos, não atingiram ainda a idade adulta moral ou psicológica. Ninguém, a partir de certa idade, tem o direito a tal tipo de inocência, de superficialidade, de tal grau de ignorância, ou amnésia".
Susan Sontag, "Olhando o sofrimento dos outros"
"Os que se mostram perenemente surpreendidos por a depravação existir, que continuam a sentir-se desiludidos (mesmo incrédulos) quando confrontados com a evidência daquilo que os humanos são capazes de inflingir sob a forma de sinistras atrocidades impostas a outros humanos, não atingiram ainda a idade adulta moral ou psicológica. Ninguém, a partir de certa idade, tem o direito a tal tipo de inocência, de superficialidade, de tal grau de ignorância, ou amnésia".
Susan Sontag, "Olhando o sofrimento dos outros"
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O regresso do Santana
Parece que ele está de volta. A distrital do PSD aprovou hoje o nome de Pedro Santana Lopes para candidato do partido à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas do próximo ano. Se dúvidas houvesse sobre a falta de credibilidade da coisa laranja, elas foram dissipadas. O homem regressou, desejoso de revanche, presume-se, e nós, cidadãos incautos, que nos cuidemos. Coitada de Lisboa. Só resta esperar por uma pinga de bom senso da maioria dos eleitores na hora de decidir.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A crise financeira explicada às criancinhas
Uma excelente metáfora que anda a circular por aí, na net, sobre isto a que estamos a assistir:
"O senhor Silva tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide vender a fiado aos seus leais fregueses, quase todos bêbados e desempregados. Porque vende a crédito, aumenta um pouco o preço de cada copo. O gerente do banco local, ousado administrador formado em gestão e com MBA, decide que as dívidas da tasca constituem, afinal, um activo rentável, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o registo dos fiados como garantia.
Uns seis executivos de bancos, mais adiante, transformam esses créditos em OVNI, SOS e outros acrónimos financeiros que ninguém sabe exactamente o que querem dizer. Esses adicionais instrumentos alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de títulos na Bolsa, cujo lastro inicial todo o mundo desconhece (o tal livro de fiados do senhor Silva). Esses títulos passam a ser negociados com garantias reais em mais de 73 países.
Até que alguém descobre que os bebedolas de Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas e a tasca do senhor Silva vai à falência. E toda a cadeia se desmorona."